Prematuridade: causas e consequências

No Brasil, 340 mil mulheres dão a luz a bebês prematuros todos os anos, o que equivale a cerca de 12% do total de partos. No mundo, esse mundo totaliza 15 milhões de bebês que nascem antes do previsto. Apesar de os órgãos do bebê estarem formados ao final do primeiro trimestre, o desenvolvimento completo acontece ao final da gestação, ou seja, após a 37ª semana de gravidez. Quanto antes o bebê nascer, mais delicada e preocupante é a situação.

Mas você sabe os motivos para tantas mamães terem problemas com a prematuridade de seus bebês? Geralmente é por algum fator pré-existente de saúde da gestante e entre eles pode-se elencar, entre os mais comuns: hipertensão e diabetes gestacional, malformações congênitas, idade materna, anomalias do colo uterino e problemas de tireoide.

 Por isso é imprescindível o acompanhamento adequado do pré-natal por meio de profissionais capacitados, seguido de cuidados com a alimentação e o estilo de vida da gestante. Tudo isso é importante para que o trabalho de parto não comece antes da hora, mesmo que os fatores de risco já tenham sido identificados. O nascimento antes do previsto aliado ao baixo peso também pode causar complicações no bebê como dificuldades respiratórias e infecções. Mesmo após a alta hospitalar os cuidados precisam continuar com visitas frequentes ao pediatra.

É bem verdade que nos últimos anos, com os avanços da medicina, cresceu a chance de sobrevivência de crianças prematuras. A chance de vida de bebês que nascem com pelo menos um quilo fica entre 90 e 100%.

Confira a classificação que divide os prematuros conforme a semana do nascimento:

– Nascidos entre a 35ª e a 36ª semana, com peso de 2,2 kg a 2,8 kg, são chamados de limítrofes;

– Nascidos entre a 31ª a 34ª semana, com 1,6 kg a 2,3 kg, são chamados de moderados;

– Nascidos com menor ou igual a 30 semanas, com menos de 1,5 kg, são conhecidos por prematuros extremos.

Tags:Alimentação, Bem-estar, Saúde

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