A presença paterna e a relação com os pequenos

Enquanto a mãe geralmente leva a fama de boazinha e protetora, o pai fica com a reputação de durão. Mas não é bem assim, a figura paterna deve também passar segurança aos filhos e quanto mais presente mais isso se fortalece. A relação entre os pais na frente da criança e como ela percebe a família são aspectos relevantes para a sua formação.

Depois da mãe, o pai é a pessoa que a criança mais pode confiar e esse laço é fundamental para que o pequeno não fique apenas na dependência materna. Talvez a expressão mais adequada para o papel do pai seja ‘impor limites’, o que não quer dizer que ele não dará carinho e segurança.

A ausência paterna pode, sim, ocasionar uma excessiva dependência da mãe, no entanto, cada criança reage de um modo diferente. Esses reflexos também serão sentidos na adolescência e na vida adulta. No caso dos meninos não haverá uma referência, alguém que auxilie na construção de relacionamentos e ajude a despertar a confiança nos outros.

Por isso, quando a relação entre pai e mãe acaba, o pai precisa permanecer na rotina do filho. No caso de morte do pai, por exemplo, é importante que eles adotem outro modelo masculino, como o avô, tio, padrinho.

Nessa relação familiar, é fundamental que a mãe contribua e dar espaço para que a figura masculina participe da rotina, como trocar a fralda, dar mamadeira, brincar, contar histórias, ir a reuniões na escola, assistir apresentações.

Pode ser que inconscientemente a mãe sinta ciúmes e, porque não, surja uma certa rivalidade. O importante é que a criança sinta a presença de ambos e ouça e respeite tanto pai quanto mãe. Não podemos esquecer que o diálogo é sempre a melhor saída para que os ajustes ocorram da melhor maneira.

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