Hipertensão na gravidez: sintomas, consequências e cuidados

Com histórico ou não de pressão alta, as gestantes devem ficar atentas a certos sintomas durante os nove meses. A pré-eclâmpsia, ou Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG), atinge cerca de 10% das grávidas no mundo e pode causar graves problemas de saúde tanto para a mãe quanto para o bebê.

Causada por uma má adaptação do organismo da mulher, geralmente a pré-eclâmpsia é diagnosticada após a vigésima semana de gestação e pode ocorrer em quem nunca sofreu com problemas de pressão.

Seja a gestante que sofre com a DHEG seja aquela que já tem problemas anteriores de pressão deve ficar atenta aos sintomas. Quando a hipertensão não é controlada as implicações podem ser graves. A dica de profissionais especializados é planejar a gravidez para que ela aconteça em um momento adequado, em que os sintomas da hipertensão estejam controlados com os medicamentos adequados para uma gestante.

Além do aumento dos níveis da pressão arterial, ainda podem ocorrer sintomas como: a perda de proteína por meio da urina, inchaços, podendo chegar a náuseas, vômitos, dor de estômago, vertigem e visão turva. Além disso, os maiores riscos para a gestante que sofre de hipertensão ou desenvolve a DHEG é o desenvolvimento de outras doenças, como a eclâmpsia ou a Síndrome de Hellp.

É importante lembrar que a presença de um cardiologista e um obstetra durante a gestação é fundamental, assim como a prática de exercícios e uma alimentação saudável antes, durante e depois da gravidez. Cuidar do corpo e da mente é essencial para quem busca uma gravidez tranquila e saudável. Não é possível fugir da hipertensão crônica, mas existem sim maneiras de manter a saúde sob controle. A mulher que desenvolve a DHEG geralmente retorna ao seu quadro normal após o parto, mas existe a possibilidade de uma predisposição em uma futura gestação.