Certamente você já deve ter ouvido falar em bullying, palavra sem tradução em português, indicado para apontar comportamentos agressivos de crianças e adolescentes nas escolas. Em 2010, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou uma cartilha com o intuito justamente de orientar pais e professores sobre a prevenção dessa situação nas escolas.
No documento, escrito pela psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, é possível conhecer as formas de bullying, o critério adotado pelos agressores para escolher a vítima e as principais razões que levam esses jovens a agredir. Também são citados os problemas que as vítimas de bullying podem enfrentar na escola e ao longo da vida, e como pais e professores podem perceber quando uma criança ou adolescente está sofrendo bullying e a maneira de ajudá-lo a superar o sofrimento.
Geralmente, o bullying acontece de forma intencional e repetitiva a um ou mais alunos que se encontram impossibilitados de fazer frente às agressões sofridas. Tais comportamentos não apresentam motivações específicas ou justificáveis. É muito comum que as vítimas não comuniquem à direção ou aos pais.
As formas de bullying podem acontecer com meninas e meninos e as formas mais comuns são:
– verbal, por meio de insultos, apelidos e outros
– física e material, por meio agressões, furto, roubo e outros
– psicológica e moral, por meio de humilhações, chantagens e outros
– sexual, por meio de abusos, assédio e outros
– virtual ou cyberbullying, por meio de ferramentas tecnológicas
A identificação precoce do bullying é fundamental, dessa forma, fique atento a mudança de comportamentos dos seus filhos. Também mantenha contato com professores pois a escola também tem responsabilidade sobre essa situação.
Saiba mais sobre o assunto, acesse a cartilha aqui.